terça-feira, 8 de março de 2011

Comemoração do dia 8 de Março – Dia Internacional da Mulher




Olá viva!

Como sabem este ano, no dia 8 de Março, comemoramos o Carnaval e o Dia Internacional da Mulher.

O Dia Internacional da Mulher foi criado em homenagem a 129 operárias que morreram queimadas durante uma ação da polícia para travar uma manifestação numa fábrica de tecidos. Essas mulheres estavam a pedir uma diminuição das horas de trabalho (de 14 horas para 10 horas) por dia e o direito à licença de maternidade.
Este acontecimento ocorreu a 8 de Março de 1857, em Nova Iorque, nos Estados Unidos.
Segundo os antropólogos, durante séculos a mulher ocupou um lugar subalterno no seio familiar e da sociedade por imposição histórica, que remonta ao tipo de organização e ao modo de subsistência das sociedades primitivas.
Homens e mulheres viviam em grupos.
Os homens percorriam os grandes espaços para caçarem animais necessários à sua alimentação. As mulheres ficavam com os filhos e limitavam-se a colher plantas selvagens perto do seu habitat.
A caça era vista como uma atividade nobre, implicava riscos, destreza, força e manuseamento de armas de ataque.
Por sua vez a colheita de plantas não tinha qualquer valor, nem causava admiração.
A partir desta diferença inicial de funções nascem todas as desigualdades.
Com base nesta organização do quotidiano, o homem ganha em relação à mulher, pois distinguia-se pelo rigor do pensamento, pela capacidade de raciocínio, pela força muscular, o que lhe dava autoridade.
À mulher restava-lhe a intuição, a paciência, a capacidade de dedicação aos outros.
No entanto, a mulher tem realizado ao longo dos tempos tarefas diversificadas.
Em Portugal, a entrada da mulher no mundo do trabalho quase que triplicou entre 1960 e 1990, o que revela que, no início da década de 90, mais de um terço das mulheres portuguesas deixaram de ser vistas como donas de casa ou mães. Apesar disso, a função maternidade não foi desvalorizada, tornando-se uma função cumulativa.

Não devo, na minha opinião, deixar de referir um problema universal que atinge milhares de mulheres, por vezes de forma silenciosa e dissimulada.
Estou infelizmente a falar da tão conhecida Violência Doméstica, a qual, segundo alguns autores, é um fenómeno cada vez mais comum nas nossas sociedades.
A Violência Doméstica não atinge só as mulheres, atinge também crianças, pessoas idosas, deficientes, dependentes, e não parte muitas vezes só do homem, as mulheres assumem também muitas vezes o papel de agressoras.
Por uma questão, mais que justificada, hoje dou mais importância à Violência Doméstica no feminino.




Ao protegermos as mulheres violentadas, estamos com toda a certeza também a proteger as crianças. Não me canso de afirmar que elas são o nosso bem mais precioso.





Há comemorações de datas que devem ser lembradas e festejadas todos os dias do ano, esta é sem dúvida, uma delas.


Um beijo Rosado
Da prof. Isilda

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